Um assunto muito falado no encontro "Tratando Escoliose para Pais e Filhos" foi sobre a importância de aceitarmos que temos escoliose. Isso foi consenso entre os profissionais que cuidam da gente e também entre os pacientes. E, de fato, aceitar que temos a coluna torta e não nos revoltarmos, faz uma grande diferença no nosso emocional e na forma como encaramos o desafio. Fora autoestima, que melhora muito! Então, vamos falar sobre isso?
1. Reconhecendo a diferença
O primeiro passo para aceitar qualquer aspecto de nós mesmos é reconhecer a realidade da situação. Quando descobri a escoliose e soube que teria que usar colete, foi muito difícil, muito mesmo, eu só chorava. Mas aos poucos eu fui aceitando aquela realidade e tentando lidar de uma forma positiva, sempre focando nos resultados que eu teria se fizesse o tratamento direitinho. Não é fácil ser diferente. Eu me olhava no espelho - ainda olho - e via algo que eu não queria: uma coluna torta, bem diferente das outras que eu conheço. Porém, de que adianta reclamar sobre isso. Posso mudar essa realidade? Não, não posso. Então, é o famoso: aceita que dói menos! Mais fácil, né?
2. Da vergonha ao empoderamento:
No início, a escoliose pode trazer sentimentos de vergonha e insegurança. Eu também passei por essa fase, sentindo que não me encaixava nos padrões convencionais de beleza. No entanto, aos poucos, comecei a entender que minha escoliose era uma parte essencial da minha identidade. Em vez de me envergonhar, decidi me empoderar, usando minha experiência para conscientizar os outros e promover a aceitação da diversidade corporal.
3. A beleza da diversidade:
A sociedade muitas vezes nos impõe uma ideia estreita de beleza, mas minha jornada com a escoliose me mostrou a verdadeira riqueza de ser diferente. Aceitar a escoliose me ajudou a entender que tudo bem ter a coluna torta, porque eu tenho outras partes do corpo que eu posso valorizar e compensar o que não me agrada nas costas.
4. Crescendo mental e emocionalmente:
A aceitação da minha escoliose não apenas moldou minha perspectiva sobre a aparência física, mas também me permitiu crescer mental e emocionalmente. Aprendi a importância da resiliência, da autoaceitação e da autoconfiança. Essas lições têm um impacto imenso em todas as áreas da minha vida, desde relacionamentos até a carreira.
5. Inspirando e educando:
À medida que abracei minha escoliose, percebi a oportunidade de inspirar e impactar os outros. Compartilhando minha história e conhecimento, pude ajudar amigos, familiares e, até mesmo pessoas que não conheço, a entender melhor a condição e a importância da aceitação. Isso me trouxe uma sensação de propósito e realização.
Minha esperança é que minha história inspire todos nós a abraçar as partes únicas de nossas vidas e a encontrar força na aceitação de quem somos de verdade. Afinal, nossas imperfeições são o que nos tornam incrivelmente belos e autênticos, né, pessoal?
E você, já aceitou a escoliose na sua vida? Me conta!
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