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Livro - A Menina da Coluna Torta, por Julia Barroso
Livro - A Mulher da Coluna Torta, por Julia Barroso
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Dificuldade e importância da educação desde cedo

Dificuldade e importância da educação desde cedo

Todos que têm filhos passam, passarão, ou já passaram pela fase crítica, que acontece entre 2 e 3 anos de idade. É um momento complexo, porque eles estão deixando de ser bebezinhos e se tornando pequenas crianças.

 

Este processo não é fácil, é como um adolescente se tornando adulto. Eles se acham independentes, acreditam que podem tudo e tornam-se totalmente destemidos do mundo em volta. Fora o ego que passa a ser maior do que qualquer outra coisa. Acham que tudo são eles, que temos que fazer qualquer coisa na hora que querem, com atenção exclusiva, sem direito a falar com mais ninguém que esteja por perto.

 

Acredito que não seja um momento fácil para a criança, que está cheia de novos sentimentos e não consegue expressá-los de forma coerente. Claro, são ainda pequenos seres que mal saíram das fraldas: como ter consciência plena de seus atos? Normal. Tampouco é fácil para nós, pais, que precisamos aprender a lidar com essa "crise" histérica, diga-se de passagem, da melhor maneira possível, sem stress, sem drama e sem loucuras. Passar a mão na cabeça na hora da birra ou da malcriação, não, isso nunca. Mas viver o dia inteiro em conflito, brigando ou reprovando a criança por tudo que ela faz de bobeira, também não pode ser a solução. Então qual a fórmula? Será que existe?

 

Sou fã de um livro em especial, "Limites sem Trauma", da educadora Tania Zagury. Nele ela descreve, de forma clara, a importância da firmeza que os pais devem ter nestas horas e de como devemos fazer para não fraquejar ou perder a cabeça. Admiro ainda mais, pois em todo tempo, ela reprova a palmada, o que eu nunca fui a favor também. Aliás, sou bem contra. Não adianta achar que bater vai fazer com que o seu filho te respeite, o respeito não vem da força bruta, vem da conversa, da explicação, da relação sólida que se cria desde o dia em que eles nascem. Fora o mau exemplo que estão recebendo dentro da própria casa, das pessoas que mais confiam no mundo e por quem eles não devem sentir medo e sim, admiração.

 

Por isso, já que estamos falando neste assunto, gostaria de propor as nossas leitoras, que contem aqui, o que fazem para lidar com as birras, escândalos, pitis e desafios impostos pelos filhos no nosso corrido dia a dia. Todas as dicas e histórias serão muito bem-vindas. Assim, com troca de informação, fica mais fácil de conseguimos achar cada uma a sua própria fórmula de educar os pequenos. Vale contar casos de sobrinhos, filhos de amigos, vizinhos etc. Fiquem à vontade e comentem!


Esta crônica foi publicada no site da revista Pais&Filhos em novembro/2012.

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